O ciúme é um sentimento desequilibrado, atestado de insegurança e de baixa autoestima; ciúmes são conflitos internos e muitas vezes esses conflitos são projetados no outro, gerando um desejo de posse e que o outro lhe seja submisso.
É muito comum o ciúme ser confundido com amor, ciúme é carência e não amor. O amor é algo que solta, não prende, não aprisiona; o amor cuida, zela, protege, abre mão e liberta. O ciúme contamina qualquer tipo de relação, seja amorosa, amigável, familiar, profissional etc. Ciúme sufoca tanto aquele que é objeto do ciúme, quanto aquele que é movido pelo ciúme, no qual é corroído internamente por este sentimento de mal estar.
“O ciumento, inseguro dos próprios valores, descarrega a fúria do estágio primitivista em manifestações ridículas, quão perturbadoras, em que se consome. Ateia incêndios em ocorrências imaginárias, com a mente exacerbada pela suspeita infeliz, e envenena-se com os vapores da revolta em que se rebolca, insanamente.
Desviando-se das pessoas e ampliando o círculo de prevalência, o ciúme envolve objetos e posições, posses e valores que assumem uma importância alucinada, isolando o paciente nos sítios da angústia ou armando-o com instrumentos de agressão contra todos e tudo .” (O ser consciente – Autor: Joanna de Ângelis – Psicografia: Divaldo Pereira Franco)
Queridos irmãos, não se deixe dominar pelo ciúme, trabalhe esta deficiência interna colocando mais de amor dentro de você, liberte-se desse sentimento que arruína as relações, atormenta os pensamentos e asfixia a alma. Desprenda-se deste sentimento buscando a paz e a harmonia em você e terás uma vida muita mais feliz e equilibrada.
Um abraço fraterno!
Pamella Gonçalves da Silva
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